martes, 16 de agosto de 2016

"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado - "El profesor de violín" - La música redentora - Francisco Huertas Hernández



"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado

"El profesor de violín"
La música redentora

Francisco Huertas Hernández






"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado



 No sabemos cómo será esta película brasileña, pero la idea de la música como salvación del desconsuelo, schopenhaueriana, romántica, la idea de un mundo mejor a través, no de las palabras, no de los conceptos, sino de los sonidos, de la armonía -que más tarde pasó a usarse como virtud social-, del ritmo, de la melodía, esa idea, digo, es sugestiva y hermosa, aunque no sé si sirve para modificar el entramado de intereses y violencia mundial basada en la explotación económica.



"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado



 A continuación transcribimos el comienzo del artículo crítico: 


"Juntos?
por Pedro Henrique Ferreira

 Podemos tomar Tudo que Aprendemos Juntos por um filme aparentemente convencional, uma repetição da fórmula hollywoodiana do sujeito em crise de inspiração que precisa lançar-se a uma jornada de redescoberta. Podemos tomá-lo por um filme esteticamente protocolar, repetindo chavões e formas da representação naturalista em voga. Quando estamos diante de um momento de ação, saltamos à câmera trêmula, e em momentos introspectivos, ao desfoque dos arredores. Nos momentos de expectativa, a câmera lenta ou o abandono do ambiente sonoro para dedicar-se a ruídos específicos. A atuação também segue um certo tom dramático consagrado no cinema brasileiro atual de verve mais comercial (e não à toa, a preparação de elenco é assinada por Fátima Toledo), mesmo no uso de não-atores. Exemplar desde a decupagem da sequência inicial, quando Lázaro Ramos estuda o violino, prestes a participar do concurso de sua vida, e o diretor registra a cena por um superclose nas cordas sendo arranhadas, mas não radicaliza a perspectiva do momento e corta para um plano fechado do rosto do personagem compenetrado, introduzindo-o com clareza. Eventualmente, até permite-se uma licença ou outra do padrão, mas rapidamente retorna a ele para não frustrar a expectativa do espectador mais habituado.



"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado


 E no entanto, Tudo que Aprendemos Juntos não é um filme protocolar. Existe notável preocupação de Sérgio Machado em realizar uma obra de caráter mais próximo do mercado audiovisual padrão, mas, ao mesmo tempo, há também vontade de perverter algumas fórmulas mais básicas e discutir com alguma profundidade, fora do escopo mais óbvio, a realidade social do país. O primeiro ato do longa-metragem introduz todos os algarismos clássicos do gênero: o pródigo violinista que sofreu uma paralisia durante o concurso para ocupar uma vaga na principal orquestra do país; a oferta de emprego numa ONG que atua na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e que ele aceita por motivos financeiros; o menino talentoso e morador do bairro periférico, que luta para tornar-se violinista enquanto habita um ambiente violento; seu melhor amigo, um rebelde que vive da clonagem de cartões de crédito, tenta conduzi-lo para o mau caminho. Como em Escola do Rock (2003), por exemplo, Laerte precisa aprender a vencer o egoísmo e ter uma relação verdadeira com o outro para poder superar a crise de inspiração. Como estamos em um país de Terceiro Mundo, naturalmente, o violinista representa uma classe social, e este “outro” é o pobre..."

(http://revistacinetica.com.br/home/tudo-que-aprendemos-juntos-de-sergio-machado-brasil-2015/)




"Tudo que aprendemos juntos" (2015). Sérgio Machado



Tudo Que Aprendemos Juntos
2015
92 minutos
Brasil

Director: Sérgio Machado
Guión: Maria Adelaide Amaral, Marcelo Gomes, Sérgio Machado, Marta Nehring, Antonio Ermirio de Moraes
Música: Silvio Baccarelli, Felipe de Souza, Alexandre Guerra, Edilson Venturelli, Edimilson Venturelli
Fotografía: Marcelo Durst


Productora: Gullane Filmes


Sinopsis: Laertes (Lázaro Ramos), un violinista de gran talento que ha sido rechazado en la prestigiosa Orquesta Sinfónica del Estado, comienza a dar clases de música a adolescentes de una escuela pública en Heliópolis, un barrio de una zona deprimida de São Paulo. Esta experiencia cambiará su vida y la de sus alumnos... Inspirada en la verdadera historia del maestro brasileño Silvio Bacarelli, que en los años 90 consiguió estimular la inclusión social y cultural de los jóvenes de una de las favelas más grandes de São Paulo. (FILMAFFINITY)


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